Ilha de Marajó
Maior ilha fluviomarinho do mundo, a Ilha de Marajó é banhada pelo oceano Atlântico e pelos rios Amazonas e Tocantins. Dividida em 12 municípios pontilhados por matas, rios, campos, mangues e igarapés, forma um cenário perfeito para quem pretende desvendar um pedaço quase intacto da selva amazônica. O ponto de partida da viagem é Belém, de onde saem barcos e balsas rumo à Soure, a "capital" da ilha, alcançada depois de cerca de três horas de navegação. É nesta área que estão as melhores praias - do Pesqueiro, Barra Velha e Joanes -, as melhores hospedagens e restaurantes, além de boa parte dos 250 mil habitantes da região.

Com tanta diversidade, Marajó promove experiências únicas. A mais interessante delas é montar no lombo de um búfalo para um passeio. Símbolos da ilha, os animais são vistos em grandes manadas nas extensas planícies ou dispersos nas modestas áreas urbanas, onde são usados como táxi e montaria para a polícia. No Carnaval, fazem sucesso puxando carroças equipadas com caixas de som, numa versão local dos trios elétricos baianos.
Habitat de grande variedade de peixes e pássaros, o arquipélago oferece muitas atividades em meio à natureza, realizadas nas fazendas. Entre elas estão observação de guarás - ave típica de penas vermelhas -, pesca, a focagem de jacarés e passeios de barco pelos igarapés. Os fãs dos esportes de aventura também se divertem na área com a prática de caminhadas na selva, rafting e ciclismo pelas praias.
Museu do forte
Fundada em 1616, a cidade de Belém tem sua primeira construção alicerçada em um forte de madeira e palha, denominado Forte do Presépio, de onde partiu as primeiras ruas e demais construções do núcleo inicial de colonização da cidade. Após os vários usos militares da fortificação e das modificações arquitetônicas implementadas, o Forte foi revitalizado para uso museológico. Em 2002, foi inaugurado o espaço museológico do Forte do Presépio, comportando dois circuitos expositivos: o primeiro (área externa) compreende o “Sítio Histórico da Fundação de Belém” e é composto pela própria edificação com seus vestígios arquitetônicos e artilharia militar. O segundo (área interna) que compreende o “Museu do Encontro” versa sobre o processo de colonização portuguesa na Amazônia. O acervo pertencente ao Museu é formado por diferentes artefatos indígenas, como líticos, cerâmica marajoara e tapajônica, além da coleção de muiraquitãs, proveniente de vários sítios arqueológicos. Ainda em seu acervo, encontra-se a cultura material proveniente do próprio sítio histórico e seu entorno, bem como artefatos e fotos de alguns grupos indígenas contemporâneos.
Bosque Rodrigues Alves


O Bosque Rodrigues Alves, inspirado no Bois de Bologne (Bosque de Bolonha), em Paris, é um pedaço da floresta Amazônica preservado no meio da cidade. É formado por uma floresta primária de terra firme preservada desde o final do século XIX e apresenta uma grande diversidade de espécies animais e vegetais característicos deste ecossistema.
Entre as coleções estão mais de 80 mil espécies de plantas vasculares e espéciessilvestres, especialmente as que estão ameaçadas, assim como milhares de espécies cultiváveis de importância econômica e seus correspondentes silvestres.A fauna é rica de espécies regionais, abrigando animais em cativeiro e outras espécies em liberdade. Conta ainda com um aquário com várias espécies originárias da amazônia, um orquidário, lagos, grutas, cascatas e até uma réplica de montanha.
Além disso, a Coordenadoria de Fauna recebe alunos de graduação dos cursos de Medicina Veterinária, Biologia e técnicos em Manejo de Fauna e utiliza os mesmos nas atividades de rotina e no desenvolvimento de projetos de pesquisa mais específicos. O objetivo é a análise e avaliação da biologia das espécies animais do Bosque, formação de banco de dados sobre a fauna amazônica e atividades inter-institucionais.
Visitação: de 3ª a domingo, das 8 às 17h.
Endereço: Av. Almirante Barroso, 2453 - Marco
Endereço: Av. Almirante Barroso, 2453 - Marco
Igreja da Sé

Primeira igreja de Belém, dedicada a N. Sra. das Graças. Em 1723 o Rei D. João V ordenou sua construção, mas as obras duraram muito tempo e o trabalho foi interrompido de 1761 até 1766. A colaboração de Landi na igreja catedral inicia no fim de 1758 inicio de 1759 com um projeto de completamento que já previa a construção da capela mor com seus anexos, a sacristia e a sala pontifícia.
O projeto de Landi será realizado somente durante o mandato do bispo Frei D. João Evangelista Pereira no final de 1772.
A Landi se deve também o completamento da fachada com o seu coroamento e as duas torres. No interior, são seus os desenhos das decorações das capelas laterais, os braços do transeto e da capela mor, além dos púlpitos, o órgão e o para-vento Hoje restam apenas as decorações das capelas laterais. O edifício é tombado pelo IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
O projeto de Landi será realizado somente durante o mandato do bispo Frei D. João Evangelista Pereira no final de 1772.
A Landi se deve também o completamento da fachada com o seu coroamento e as duas torres. No interior, são seus os desenhos das decorações das capelas laterais, os braços do transeto e da capela mor, além dos púlpitos, o órgão e o para-vento Hoje restam apenas as decorações das capelas laterais. O edifício é tombado pelo IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.














